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Secretaria garante que as 828 escolas da rede pública estão preparadas para o início do ano letivo

Volta às aulas para 465 mil alunos

O ano letivo na rede pública de ensino do Distrito Federal começa na próxima segunda-feira (19) e a Secretaria de Educação vem trabalhando arduamente para garantir a melhor recepção aos estudantes. A secretária Hélvia Paranaguá contou ao Jornal de Brasília que, durante o período de férias, a preparação, tanto pedagógica quanto estrutural, foi intensa, e os alunos podem esperar os melhores resultados desses esforços. "Estamos nos preparando para o início do ano letivo com várias ações. Além da limpeza das escolas, preparamos lançamentos voltados à alfabetização", conta a titular da pasta.

Como explica Hélvia, o calendário inclui 200 dias letivos obrigatórios, divididos entre o primeiro e segundo semestres, oferecendo uma estrutura sólida para o aprendizado ao longo do ano. Além das férias que começam no dia 19 de dezembro, os alunos terão o recesso do mês de julho. Vale destacar que as Instituições Educacionais Parceiras (IEP), que incluem creches conveniadas, que também seguirão o mesmo cronograma, começando suas atividades em 19 de fevereiro.

Para os estudantes dos Centros Interescolares de Línguas (CIL), as aulas do primeiro semestre iniciarão em 26 de fevereiro e se estenderão até 10 de julho. Já o segundo semestre está programado para o período de 5 de agosto até 20 de dezembro. Este calendário semestral também é aplicável aos estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da Educação Profissional e Tecnológica

Projetos e investimentos

A secretária destacou que, para 2024, está previsto o lançamento de um novo projeto que promete contribuir na alfabetização das crianças da rede pública. "Em março lançaremos o programa que faz parte do pacto que firmamos com o MEC, chamado 'criança alfabetizada'. Segundo Hélvia, cada estado construiu seu próprio programa de alfabetização, incluindo o DF. "Teremos o 'alfaletrando', que é um programa de alfabetização na idade certa. Queremos, com isso, fazer com que a criança chegue no segundo ano com seu ciclo de alfabetização completo". Além disso, a questão estrutural também será prioridade no trabalho da pasta. "Podemos esperar várias obras esse ano. Estamos com 46 obras e a maioria delas são escolas novas. Só creches, são 18 e serão entregues em 2024", afirmou. Ainda sobre o tema, ela salientou a vontade em avançar nas creches e reduzir, ao máximo, a lista de espera.

Apesar de ainda não haver um número exato de quantos alunos estão matriculados, a secretária salienta que, certamente, será “al go em torno de 465 mil estudantes e mais de 62 mil servidores que retornam às 828 unidades escolares”. Outro destaque do calendário escolar são os dias letivos móveis, que dão às escolas a flexibilidade para definir como serão utilizados. Estes dias estão marcados para 28 de março, 31 de maio e de 8 a 10 de julho. No entanto, é importante observar que as Instituições Parceiras e Centros de Educação da Primeira Infância (CEPIs) não têm a opção de utilizar esses dias. “Te r um único calendário torna nosso planejamento mais eficiente e facilita o monitoramento e avaliação das políticas públicas educacionais, garantindo uma implementação mais consistente dessas iniciativas. Além disso, ajuda a criar um ambiente mais previsível para toda a comunidade escolar”, detalha a subsecretária de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação da SEEDF, Francis Ferreira.

Semana pedagógica

Uma etapa fundamental para os educadores é a semana pedagógica, que ocorre de 7 a 9 e 15 a 16 de fevereiro. Durante esse período, os educadores se reuniram para planejar as estratégias pedagógicas e metas para o ano letivo que se inicia. "Nesta semana, muitas coisas foram trabalhadas. Abordamos a questão dos traumas trazidos pela pandemia e tivemos muitas palestras, pois muitos de nossos professores passaram por perdas”, pontua Hélvia. "Montamos um cardápio com vários minicursos e eles escolhiam quais queriam fazer.“Es - se sistema, com orientação específica por área, será de muita valia e nossa rede estará bem antenada com a atualidade. Temos uma rede enorme e muito bem formada de educadores. Tivemos essa parceria com a UnB e com o SEBRAE e sou muito grata a eles", acrescentou a secretária.

Ações efetivas contra a dengue

Apesar das expectativas e ansiedade com o retorno das aulas, o recente surto de dengue preocupa a comunidade, principalmente os pais. Desde janeiro, a quantidade de registros referentes a pessoas possivelmente contaminadas, na capital federal, é de 46,2 mil, conforme o último boletim da Secretaria de Saúde (SES-DF), divulgado em 5 de fevereiro.

Ao JBr, a secretária de Educação, afirmou que "o planejamento vai desde ações mais práticas, como a limpeza das escolas, das caixas d'água e de calhas — que estão contempladas na preparação para o início do ano letivo — até a realização de ações educativas. “É nas escolas que isso deve ser disseminado através de campanhas", argumenta. Em 2023, as escolas receberam orientações, que serviram para sensibilizar a comunidade escolar sobre a doença.

 

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