Morreu nessa quinta-feira, aos 89 anos, o empresário e pioneiro de Brasília Carlos de Jesus Gravia. O falecimento do fundador do Grupo Gravia, uma das mais importantes metalúrgicas do Centro-Oeste, foi anunciado pelas redes sociais da empresa. “Marido e pai amado, líder inspirador. Sonhou o futuro com ousadia, empreendeu com determinação, realizou com fé. Sua jornada de vida nos motiva pelo exemplo de ética, dedicação e trabalho”, enfatizou a nota publicada pela família do gestor.
Natural de Portugal, Gravia fundou com seu irmão José Gravia, em Brasília, em 1961, uma pequena serralheria. A recém-inaugurada capital federal era um imenso canteiro de obras, que atraía sonhadores e desafiava empreendedores. A serralheria foi aos poucos se transformando em indústria, e suas atividades evoluíram para fabricação e montagens estruturais cada vez maiores e mais complexas, até que se tornou o grande Grupo Gravia.
A empresa produziu e instalou peças para edifícios da Esplanada dos Ministérios, esquadrias de prédios residenciais, estruturas para sustentação de vitrais da Catedral de Brasília, esquadrias dos vitrais e suspensão do lustre da Igreja Dom Bosco, e para a estrutura do teto de vidro do Teatro Nacional de Brasília.
O velório do empresário ocorreu ainda ontem, no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.
Pelas redes sociais, amigos, funcionários e admiradores de Gravia publicaram mensagens de carinho e conforto aos familiares do empresário. “Sentimento a toda a família Gravia. Muito querido e divertido. Adorava escutar suas histórias vividas nessa trajetória aqui na terra. Será sempre lembrado pelo seu legado na história de Brasília”, escreveu uma seguidora. “O senhor Carlos foi um verdadeiro pioneiro na construção civil em Brasília, deixando um legado inestimável para a cidade e para todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo. Mais que um profissional exemplar, ele foi uma pessoa íntegra, cuja dedicação e ética sempre foram inspiradoras”, destacou outro seguidor.