O presidente da Argentina, Javier Milei, diz estar trazendo uma revolução de livre mercado para a economia da Argentina, cortando milhares de empregos estatais e reduzindo a regulamentação em todos os segmentos da sociedade, desde divórcios até regras para o preço do leite.
Com dois meses no comando da terceira maior economia da América Latina, Milei já enfrenta oposição nas ruas e no Congresso, onde algumas de suas reformas já foram paralisadas. A taxa de inflação no seu governo se transformou na mais alta do mundo, ultrapassando a da Venezuela.
Milei diz que não recuará com sua promessa de sacudir a economia argentina, apesar das consequências econômicas negativas de curto prazo que as medidas devem trazer. O chefe do Executivo argentino informou que a inflação, em 211%, está próxima de atingir seu pico e deve ficar controlada dentro de dois anos. "O banco central adicionou $ 5 bilhões no último mês às suas reservas de moeda estrangeira, uma vez esgotadas", afirmou.
No cotidiano da Argentina, houve piora em alguns indicadores, algo já previsto por Milei. No último mês o peso desvalorizou mais de 50% e, por consequência, a inflação disparou.